A empregada doméstica

Confesso: é um sonho de consumo.

Eu e o Maridão gostávamos muito de poder contratar uma senhora que nos arrumasse e limpasse a casa, pois é uma tarefa muuuuuuuuito chata. Mas a verdade é que sai cara, uma brincadeira dessas. Por isso não brincamos.

Ontem à noite conheci uma senhora que, além de dona-de-casa perfeita, trabalha de graça! Querem melhor do que isto? É que ela tem a mania das limpezas e não consegue largar o vício. Tem que estar sempre a limpar alguma coisa, senão lá vem o síndrome de abstinência... E nesta época de crise, em que as pessoas não têm disponibilidade financeira para manter uma empregada doméstica, ela nem se importa de prestar serviço gratuito. Digamos que é uma espécie de pro bono para os dois lados: enquanto ela limpa de graça, quem usufrui dos seus serviços também a ajuda, na medida em que lhe satisfaz a necessidade premente e ainda evita que ela gaste dinheiro no psiquiatra. Grande negócio, hein?

O melhor? Tem um farto buço e uma mono-sobrancelha. Impede que os maridos das patroas se sintam minimamente tentados... ;) 

P.S. - Há um único senão: tem umas amigas um bocado estranhas. Uma diz que se chama Minnie e tem um bocado de fuligem no nariz que nunca se lembra de limpar. A outra é macha-fema, só quer saber de jogar à bola e é fã dos Amarelos de S.Roque. Um trio no mínimo... peculiar, não acham?