Ou se calhar até é.
Mas para não dar tanto nas vistas, escrevo-o com um dia de atraso.
Mas para não dar tanto nas vistas, escrevo-o com um dia de atraso.
Eu não sou muito dada a manifestações de afecto em público.
E o meu pai também não.
Adoramo-nos, mas não temos aquele tipo de relação que me permita ir ao Facebook ou vir aqui ao blog deixar uma mensagem a desejar-lhe um feliz dia ou a lembrá-lo de que é o meu herói e será sempre o homem da minha vida. Simplesmente, não faria sentido. Porque nós não somos assim.
Não pensem que não gosto o suficiente do meu pai para lhe dizer essas coisas ou para mostrá-lo a meio mundo. Só que me saberia a algo forçado, socialmente acertado, mas verdadeiramente desnecessário.
Nem eu me sentiria bem, nem o meu pai apreciaria. Repito: nós não somos assim.
Temos feitios muito parecidos e, por isso mesmo, muitas divergências, também.
O nosso amor não se vê pelos abraços e beijinhos que (não) damos. Muito dificilmente verão uma fotografia de nós os dois agarrados a sorrir. Mas podem ver-nos com frequência a rir da mesma coisa ou da mesma pessoa. A mandar a mesma piada. A abanar a perna em sinal de impaciência. A andar e falar numa correria. A viver a vida num frenesim. A elevar a voz dois tons acima do necessário quando algo nos desagrada ou não corre como queríamos.
Não, não somos carinhosos um com o outro nem dizemos "gosto de ti". Sabemos que precisamos um do outro e isso basta-nos.
Amor de macaco, diz a minha mãe...
O nosso amor não se vê pelos abraços e beijinhos que (não) damos. Muito dificilmente verão uma fotografia de nós os dois agarrados a sorrir. Mas podem ver-nos com frequência a rir da mesma coisa ou da mesma pessoa. A mandar a mesma piada. A abanar a perna em sinal de impaciência. A andar e falar numa correria. A viver a vida num frenesim. A elevar a voz dois tons acima do necessário quando algo nos desagrada ou não corre como queríamos.
Não, não somos carinhosos um com o outro nem dizemos "gosto de ti". Sabemos que precisamos um do outro e isso basta-nos.
Amor de macaco, diz a minha mãe...
Há várias formas de expressar o amor :): Gostei!
ResponderEliminarÉ verdade, sim senhora! ;)
EliminarAdorei o post!
ResponderEliminarPrincipalmente, porque sorri no fim: a minha mãe diz o mesmo da minha relação com o meu pai!
Beijinho,
AC
LOL. Que engraçado! Nunca pensei que mais alguém usasse essa expressão! Muito menos para descrever uma relação pai-filha... ;)
EliminarUm grande beijinho também para ti, querida.
P.S. - Ainda bem que gostaste do post. Foi sentido.
Tão honesto e bonito. Um beijo.
ResponderEliminarObrigada, linda. Fui sincera, sobretudo. Beijos
EliminarEste post podia muito bem ter sido escrito por mim... até me arrepiei! A relação com o meu pai é igualzinha! E somos tão parecidos que até dói... tanto que eu costumo dizer na brincadeira "que eu sou filha do meu pai eu tenho certeza, já da minha mãe..."
ResponderEliminarA minha mãe também diz que seria impossível alguém duvidar da minha paternidade.... bastaria olhar para nós os dois. ;)
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