Dia 20 - Objecto
Ai, ai, ai... que isto está a tornar-se cada vez mais difícil...
Agora escolher um objecto só...! Ando sempre cheia de tralha atrás de mim. Levo sempre tudo comigo para todo o lado porque nunca sei do que e quando posso vir a precisar. Mulher prevenida vale por duas!
Mas para simplificar as coisas, acho que estarei a ser bastante sincera quando digo que o meu mais recente objecto de culto é a minha aliança de casamento. Nunca a tiro. Nem para lavar a loiça, nem para fazer limpezas, nem para tomar duche, nem para dormir. Já com o anel de noivado, que usei durante exactamente 1 ano antes de me casar (fui pedida em casamento no dia 04/09/2009 e casei a 04/09/2010), foi igual: nunca me saiu do dedo. Quem olhar para a minha aliança jamais dirá que só estou casada há 1 ano e meio, tal é o estado "usado" que ela apresenta. Não, não está velha. Mas já não tem aquele brilho de "recém-casados". Nota-se que me acompanha sempre.
Ora, na sexta-feira passada, antes de sairmos de casa para irmos ao concerto dos Amor Electro, estive a mudar os lençóis da nossa (minha e do Maridão e não minha e da banda) cama. É a única situação em que, por vezes, tiro temporariamente a aliança porque eu sou uma cismada a fazer a cama (tem que estar tudo muito bem esticadinho!) e às vezes com tanto "puxa daqui, puxa dali" a aliança arranha a mobília e, consequentemente, pode ficar com algum risco ou mossa. Para salvaguardá-la, tiro-a durante aqueles minutinhos. Acontece que, a dada altura, o Maridão começou a pressionar-me para me despachar e acabar de me arranjar depressa para não chegarmos atrasados. Conclusão: entro no carro e reparo que me esqueci de recolocar a aliança. Que horror! Só não voltei atrás porque ele ia mandar-me um par de berros e porque já não havia tempo para voltar a subir até casa. Então fui assim, sem aliança no dedo.
Posso dizer-vos com toda a certeza de que nunca me senti tão nua ou mal arranjada. Faltava-me ali uma coisa importante, um pedaço de mim. Como se eu sempre tivesse usado peruca e naquele dia me tivesse esquecido dela em casa. Parecia que toda a gente olhava para mim. Levei a noite toda a evitar mostrar a mão esquerda. Coisa de gente tola, eu sei. Mas quando nos habituamos a algo, ainda por cima com tanto significado, é difícil desapegarmo-nos desse objecto.
Como eu te compreendo! Antes de me casar sempre disse que não ia usar a aliança, porque era de Ouro amarelo (eu queria ouro branco mas o marido queira cumprir tudo à risca)e eu não gosto nem uso absolutamente nada dourado. Portanto disse logo que era provável não a usar... mas assim que o Rodrigo a pôs no meu dedo parece que algo mágico aconteceu e desde aí nunca a tirei, nunca mesmo, para nada. Só em 3 ocasiões, o nascimento da Francisca, uma pequena cirurgia que tive que fazer e o nascimento das gémeas (e porque fui obrigada). E já lá vão 8 anos e meio :)
ResponderEliminarPois por aqui foi o contrário, Filipa! :) O Maridão queria alianças de ouro branco porque é como tu e não se imaginava a usar algo dourado. Eu, tradicional e conservadora, é que exigi as de ouro amarelo, iguais à da imagem. Quis que vissem bem que aquilo no dedo dele é MESMO uma aliança de casamento e não uma espécie daqueles "anéis de compromisso" que por aí andam... LOL.
EliminarEu já tive que a tirar uma ou duas outras vezes: no verão passado eu emagreci muito e cheguei a tirá-la antes de entrar no mar com medo de a perder. Até agora, só razões ponderosas! Tal como tu. :)
Beijo grande com saudades
Comigo passa se o mesmo e o meu marido tb sente o mesmo knd se esquece dela ;)
ResponderEliminarVânia da Graça
O meu marido nunca a tirou mesmo! Diz isso com muito orgulho, mas a verdade é que ainda só passou 1 ano e meio. LOL
EliminarAcho que se um dia o fizer (casar) não irei tirar a minha mesmo. E, não deixarei o meu homem tira-la!
ResponderEliminarAssim é que é! :)
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