Tenho. Esta tenho. Mesmo. Em alto grau.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
Velha, eu?!
Só porque passei o domingo a reaprender tricot?
Porque ontem passei o serão a tricotar enquanto via TV?
Porque o Maridão olhou para mim e disse: "Assim deitada no sofá, de pijamas, enrolada numa manta, com os óculos postos e a fazer isso, pareces mesmo uma avozinha!"??
Humpf...
A minha mãe ensinou-me a fazer tricot quando eu andava no 2º ou 3º ano da faculdade. A minha melhor amiga aprendeu a arte na mesma altura, com a mãe dela. Andávamos a competir por um cachecol. Não me lembro se ela acabou o dela, mas o meu teve um fim triste.
Vim a casa de férias e trouxe a minha obra de arte para mostrar à minha mãe o quão avançada estava. Quando agarrou nele, viu que tinha uns "pontos soltos" e toca de desmanchar o coiso até ao ponto onde estava o erro para que eu recomeçasse a partir dali. Coméquié? Ficou reduzido a 1/3, o meu lindo cachecol. Ainda ouvi a boca: "És tal e qual a tua avó: fazes as coisas às pressas e depois temos que voltar atrás para corrigir". Está bem, está. Já não tive paciência e deixei-o para ali... inacabado.
Este Inverno a minha mãe viu uma qualquer camisola que lhe chamou a atenção e decidiu "copiá-la" para mim. Já vai adiantada (tem a parte da frente feita), mas obviamente já só a vou conseguir vestir no próximo ano. Quis ensinar-me a fazer um cachecol a condizer (já que eu havia desaprendido tudo). Então lá estivemos as duas, no domingo à tarde, de volta das agulhas e linhas.
Foi-me difícil dar com o jeito daquilo (tenho pouca coordenação motora), mas lá consegui. E já está a crescer. :) Por incrível que pareça, é uma tarefa que me relaxa e que me permite ir fazendo outras coisas ao mesmo tempo; o que é bom, pois farto-me com facilidade. É um bocadinho viciante, até.
Pronto, estou oficialmente velha.
Açores
Ontem celebrámos a açorianidade e a autonomia.
Cá em casa preencheu-se a declaração anual de IRS. Qual autonomia, qual quê! Quem manda nesta merda toda é o Ministério das Finanças, caraças! Valeu-me o feriado regional...
Vou afogar as minhas mágoas ao som do nosso hino.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Tutorial de maquilhagem
Não, não vão ver-me a tentar parecer gira (embora haja quem ache que eu não tenho jeito nenhum...). Mas vão receber umas dicas fantásticas e essenciais de quem percebe mesmo do assunto.
sábado, 26 de maio de 2012
Batoteiras
Por causa de Dona CoriscaRuim, resolvi alegrar o meu "dia só para mim" com um belo copo de vinho tinto.
Partilhando-o virtualmente com ela, claro está, que deveria beber um do lado de lá do ecrã.
Fui à procura do vinho. Só garrafas fechadas.
Ela também. Só garrafas fechadas.
Resolvi aldrabar a coisa: estou a beber um Sheridan's on the rocks.
Ela teve a mesma ideia: está munida de champanhe.
Como ela própria diz: que belo par de jarras fomos nós sair...!
Aviso: post de gaja
Estou de pijamas. Cabelo desgrenhado. Creme para as borbulhas na cara (de onde raio apareceram estas malditas, que eu nunca as tenho?). O oposto de sensualidade.
No computador desde as 11h00 (puro ócio) - devo fazer a ressalva de que estou a usar o computador do Maridão (o Eee pc aqui da menina está para arranjar), por isso, se eu aparecer assassinada e esquartejada numa valeta qualquer é porque estraguei aqui qualquer coisinha...
Hoje será um dia só meu. O Maridão acabou de sair de casa para fotografar e eu vou aproveitar para ouvir as "minhas" músicas aos altos berros, fazer manicure, pedicure, exfoliação no rosto, retoques na depilação...
Será o meu spa day.
Avó
Definição no dicionário:
avó
(latim *aviola, diminutivo de avia, -ae, avó)
s. f.
Mãe do pai ou da mãe.
Confrontar: avós.
Acho que o dicionário está errado. Da boca das crianças é que sai a verdade:
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Com amigos assim... #1
António e Manuel eram amigos desde a primeira infância.
Ainda em crianças foram ambos com as respectivas famílias viver para os EUA, onde a mãe do primeiro tomava conta do segundo.
Quis o destino que acabassem os dois por regressar à terra natal. O regresso do António não foi bem obra do destino, uma vez que representou uma ordem do governo dos EUA. É que o António foi condenado por homicídio e repatriado para S. Miguel. Diz quem passa por isso que é o pior dos castigos...
Já em idade adulta, António e Manuel, ambos toxicodependentes, desempregados e totalmente desestruturados, acabaram morando na mesma casa, onde arrendavam um dos quartos. Mal sabiam eles que tal proximidade viria a ditar o fim da sua amizade...
Manuel estava no café do costume e António entrou, furioso, à sua procura. Queria saber onde estava a sua carteira; porque é que Manuel lha tinha tirado. Aparentemente a dita continha uns tais de comprimidos que representavam algum dinheiro... A versão de António é que tiveram uma discussão e que, exaltado, acabou atirando uma garrafa de cerveja à parede. Diz quem assistiu que António gritou sozinho, pregou com a tal garrafa na cabeça do amigo e ainda lhe disse que o matava a ele e mais aos 10 que viessem, caso a bendita carteira não aparecesse.
Cessada a briga, foram todos para casa. No dia seguinte, António voltou ao café. Manuel, não.
terça-feira, 22 de maio de 2012
Mão leve?
Ontem tive a leitura do acórdão de um julgamento de tráfico de droga.
Três arguidos, três condenações e penas ligeiramente acima dos 4 anos de prisão. Suspensas, contudo... mediante a condição de os meninos fazerem tratamento à toxicodependência. Um deles era meu cliente e as criaturas até confessaram o crime, mas ainda assim não consigo deixar de pensar que se está a ser demasiado brando nestas situações, que são cada vez mais frequentes.
Eu percebo a lógica por detrás da coisa: mandá-los para detrás das grades vai-nos custar dinheiro a todos (eu gostava que vocês vissem as condições em que os reclusos vivem... garanto-vos que não é nada como aparece nos filmes) e eles vão continuar a consumir (há praticamente mais droga lá dentro do que cá fora; toda a gente sabe). Quando saírem, voltam à mesma desgraça e o ciclo vicioso do consumo-tráfico nunca vai acabar.
Dando-lhes a oportunidade da suspensão da pena (que não é um perdão, atenção! Durante aqueles 4 anos eles estarão sob apertada vigilância e, ao mínimo deslize, dentro!) e obrigando-os a fazer o tratamento (que se não cumprirem, implica irem cumprir os tais 4 anos de prisão), estatisticamente há maiores probabilidades de sucesso na reabilitação daquela gente. Senão, vejamos: se o tratamento resultar, não há mais problema aditivo, eles deixam de ser consumidores, perdem a necessidade de traficar (que é apenas uma forma de ganhar dinheiro para poder comprar droga e consumi-la) e a coisa acaba por ali. Na melhor das hipóteses... porque também existem casos de indivíduos que, mesmo depois de um tratamento prolongado, recaem à primeira adversidade que se lhes apresenta. E aí todo o meu trabalho, o dos juízes, procuradores do Ministério Público, funcionários judiciais, assistentes sociais (ai, que se me dá uma coisinha má quando tento associar "trabalho" a estes senhores) e afins não serviu de nada.
Se a nossa justiça é demasiado benevolente? Se os juízes portugueses têm a "mãozinha leve" no que toca a aplicar penas? Talvez. Em algumas situações. Mas pelas razões que expus, nestes casos em concreto a forma como actuam é um "mal menor". Porque as penas visam a reabilitação do agente infractor e não a sua punição. Isso é o que a lei diz, porque muitos "criminosos" merecem, efectivamente, um castigo. E não é coisinha leve... Não percam as cenas do próximo capítulo.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Dos 50 kg
É verdade que toda a vida ansiei alcançar este peso.
É também verdade que gosto muito mais de me ver ao espelho agora do que há 6 meses atrás, com menos 5 kg (embora as amigas celulite e flacidez tenham vindo alapadas...). Mas o certo é que me sinto lenta, pastelona e com muito mais calor... Depois de comer só me apetece dormir, de tão pesada que pareço.
Não me interpretem mal! Eu não quero emagrecer! Finalmente consigo ver um número começado por cinco numa balança. Foram precisos quase 30 anos... Estou só a comentar estes fenómenos que agora me assistem porque é a primeira vez que experimento tais sensações. E é estranho, só isso.
Ontem almoçamos no terraço de nossa casa pela primeira vez. Estava um sol tão bom e tão quentinho que não consegui resistir. O problema é que comi bem e... lá está: fiquei a sentir-me tão pesada! De tal forma que andar me parecia tarefa impossível. Só rebolando...
A solução? Uma manta estendida no chão (mesmo ao lado da mesa, que eu acho que não conseguia ir muito mais longe) e uma bela sesta ao sol.
Resultado: um escaldão no lado direito do corpo. O que vale é que de amanhã a duas semanas estarei em condições geográficas e logísticas de igualar o bronze do outro lado... ;)
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Make a bigger hole!
Este é de arrepiar os pêlos da nunca!
Especialmente para a CoriscaRuim (se tiver coragem de sequer o abrir...).
;)
Reminiscências...
... das minhas aulas de Filosofia do 12º ano. Foi isto que senti quando li o texto que vos vou mostrar.
Imaginem a primeira aula do ano. Entro na sala e éramos umas 8 raparigas apenas. Uma professora com cerca de 70 anos, óculos no nariz e um ar de louca. As suas primeira palavras: "O ser é?". Nós todas a olhar umas para as outras com ar de "WTF??!". E a mulher continuou: "Então, e o não ser não é?".
"Jesus Christ. Isto promete", foi o que eu pensei. Não só prometeu como cumpriu.
A senhora falava d'A Natureza, de Parménides. Seguiu-se a Fundamentação da Metafísica dos Costumes, de Kant. Finalizámos em beleza açoriana com as Tendências Gerais da Filosofia na Segunda Metade do Séc. XIX do meu querido Antero de Quental.
Hoje em dia só consigo dizer: "Onde raio é que eu estava com a cabeça??!", mas o certo é que, na altura, todos aqueles textos sem nexo fizeram sentido no meu imaturo cerebrozinho. Acho que se os fosse reler agora não ia perceber patavina...
Quando há bocado encontrei este texto só me consegui lembrar dos debates intermináveis que tínhamos, os quais ultrapassavam a maioria das vezes a hora da aula. Mas na altura eu pensava, não vivia em autómato. Oh, meus ricos 18 aninhos...!
Para pensar:
Professor : You are a Christian, aren’t you, son ?
Student : Yes, sir.
Professor: So, you believe in GOD ?
Student : Absolutely, sir.
Professor : Is GOD good ?
Student : Sure.
Professor: Is GOD all powerful ?
Student : Yes.
Professor: My brother died of cancer even though he prayed to GOD to heal him. Most of us would attempt to help others who are ill. But GOD didn’t. How is this GOD good then? Hmm?
(Student was silent.)
Professor: You can’t answer, can you ? Let’s start again, young fella. Is GOD good?
Student : Yes.
Professor: Is satan good ?
Student : No.
Professor: Where does satan come from ?
Student : From … GOD …
Professor: That’s right. Tell me son, is there evil in this world?
Student : Yes.
Professor: Evil is everywhere, isn’t it ? And GOD did make everything. Correct?
Student : Yes.
Professor: So who created evil ?
(Student did not answer.)
Professor: Is there sickness? Immorality? Hatred? Ugliness? All these terrible things exist in the world, don’t they?
Student : Yes, sir.
Professor: So, who created them ?
(Student had no answer.)
Professor: Science says you have 5 Senses you use to identify and observe the world around you. Tell me, son, have you ever seen GOD?
Student : No, sir.
Professor: Tell us if you have ever heard your GOD?
Student : No , sir.
Professor: Have you ever felt your GOD, tasted your GOD, smelt your GOD? Have you ever had any sensory perception of GOD for that matter?
Student : No, sir. I’m afraid I haven’t.
Professor: Yet you still believe in Him?
Student : Yes.
Professor : According to Empirical, Testable, Demonstrable Protocol, Science says your GOD doesn’t exist. What do you say to that, son?
Student : Nothing. I only have my faith.
Professor: Yes, faith. And that is the problem Science has.
Student : Professor, is there such a thing as heat?
Professor: Yes.
Student : And is there such a thing as cold?
Professor: Yes.
Student : No, sir. There isn’t.
(The lecture theater became very quiet with this turn of events.)
Student : Sir, you can have lots of heat, even more heat, superheat, mega heat, white heat, a little heat or no heat. But we don’t have anything called cold. We can hit 458 degrees below zero which is no heat, but we can’t go any further after that. There is no such thing as cold. Cold is only a word we use to describe the absence of heat. We cannot measure cold. Heat is energy. Cold is not the opposite of heat, sir, just the absence of it.
(There was pin-drop silence in the lecture theater.)
Student : What about darkness, Professor? Is there such a thing as darkness?
Professor: Yes. What is night if there isn’t darkness?
Student : You’re wrong again, sir. Darkness is the absence of something. You can have low light, normal light, bright light, flashing light. But if you have no light constantly, you have nothing and its called darkness, isn’t it? In reality, darkness isn’t. If it is, well you would be able to make darkness darker, wouldn’t you?
Professor: So what is the point you are making, young man ?
Student : Sir, my point is your philosophical premise is flawed.
Professor: Flawed ? Can you explain how?
Student : Sir, you are working on the premise of duality. You argue there is life and then there is death, a good GOD and a bad GOD. You are viewing the concept of GOD as something finite, something we can measure. Sir, Science can’t even explain a thought. It uses electricity and magnetism, but has never seen, much less fully understood either one. To view death as the opposite of life is to be ignorant of the fact that death cannot exist as a substantive thing.
Death is not the opposite of life: just the absence of it. Now tell me, Professor, do you teach your students that they evolved from a monkey?
Professor: If you are referring to the natural evolutionary process, yes, of course, I do.
Student : Have you ever observed evolution with your own eyes, sir?
(The Professor shook his head with a smile, beginning to realize where the argument was going.)
Student : Since no one has ever observed the process of evolution at work and cannot even prove that this process is an on-going endeavor. Are you not teaching your opinion, sir? Are you not a scientist but a preacher?
(The class was in uproar.)
Student : Is there anyone in the class who has ever seen the Professor’s brain?
(The class broke out into laughter. )
Student : Is there anyone here who has ever heard the Professor’s brain, felt it, touched or smelt it? No one appears to have done so. So, according to the established Rules of Empirical, Stable, Demonstrable Protocol, Science says that you have no brain, sir. With all due respect, sir, how do we then trust your lectures, sir?
(The room was silent. The Professor stared at the student, his face unfathomable.)
Professor: I guess you’ll have to take them on faith, son.
Student : That is it sir … Exactly ! The link between man & GOD is FAITH. That is all that keeps things alive and moving.
P.S.
I believe you have enjoyed the conversation. And if so, you’ll probably want your friends / colleagues to enjoy the same, won’t you?
Forward this to increase their knowledge … or FAITH.
By the way, that student was EINSTEIN.
Student : Yes, sir.
Professor: So, you believe in GOD ?
Student : Absolutely, sir.
Professor : Is GOD good ?
Student : Sure.
Professor: Is GOD all powerful ?
Student : Yes.
Professor: My brother died of cancer even though he prayed to GOD to heal him. Most of us would attempt to help others who are ill. But GOD didn’t. How is this GOD good then? Hmm?
(Student was silent.)
Professor: You can’t answer, can you ? Let’s start again, young fella. Is GOD good?
Student : Yes.
Professor: Is satan good ?
Student : No.
Professor: Where does satan come from ?
Student : From … GOD …
Professor: That’s right. Tell me son, is there evil in this world?
Student : Yes.
Professor: Evil is everywhere, isn’t it ? And GOD did make everything. Correct?
Student : Yes.
Professor: So who created evil ?
(Student did not answer.)
Professor: Is there sickness? Immorality? Hatred? Ugliness? All these terrible things exist in the world, don’t they?
Student : Yes, sir.
Professor: So, who created them ?
(Student had no answer.)
Professor: Science says you have 5 Senses you use to identify and observe the world around you. Tell me, son, have you ever seen GOD?
Student : No, sir.
Professor: Tell us if you have ever heard your GOD?
Student : No , sir.
Professor: Have you ever felt your GOD, tasted your GOD, smelt your GOD? Have you ever had any sensory perception of GOD for that matter?
Student : No, sir. I’m afraid I haven’t.
Professor: Yet you still believe in Him?
Student : Yes.
Professor : According to Empirical, Testable, Demonstrable Protocol, Science says your GOD doesn’t exist. What do you say to that, son?
Student : Nothing. I only have my faith.
Professor: Yes, faith. And that is the problem Science has.
Student : Professor, is there such a thing as heat?
Professor: Yes.
Student : And is there such a thing as cold?
Professor: Yes.
Student : No, sir. There isn’t.
(The lecture theater became very quiet with this turn of events.)
Student : Sir, you can have lots of heat, even more heat, superheat, mega heat, white heat, a little heat or no heat. But we don’t have anything called cold. We can hit 458 degrees below zero which is no heat, but we can’t go any further after that. There is no such thing as cold. Cold is only a word we use to describe the absence of heat. We cannot measure cold. Heat is energy. Cold is not the opposite of heat, sir, just the absence of it.
(There was pin-drop silence in the lecture theater.)
Student : What about darkness, Professor? Is there such a thing as darkness?
Professor: Yes. What is night if there isn’t darkness?
Student : You’re wrong again, sir. Darkness is the absence of something. You can have low light, normal light, bright light, flashing light. But if you have no light constantly, you have nothing and its called darkness, isn’t it? In reality, darkness isn’t. If it is, well you would be able to make darkness darker, wouldn’t you?
Professor: So what is the point you are making, young man ?
Student : Sir, my point is your philosophical premise is flawed.
Professor: Flawed ? Can you explain how?
Student : Sir, you are working on the premise of duality. You argue there is life and then there is death, a good GOD and a bad GOD. You are viewing the concept of GOD as something finite, something we can measure. Sir, Science can’t even explain a thought. It uses electricity and magnetism, but has never seen, much less fully understood either one. To view death as the opposite of life is to be ignorant of the fact that death cannot exist as a substantive thing.
Death is not the opposite of life: just the absence of it. Now tell me, Professor, do you teach your students that they evolved from a monkey?
Professor: If you are referring to the natural evolutionary process, yes, of course, I do.
Student : Have you ever observed evolution with your own eyes, sir?
(The Professor shook his head with a smile, beginning to realize where the argument was going.)
Student : Since no one has ever observed the process of evolution at work and cannot even prove that this process is an on-going endeavor. Are you not teaching your opinion, sir? Are you not a scientist but a preacher?
(The class was in uproar.)
Student : Is there anyone in the class who has ever seen the Professor’s brain?
(The class broke out into laughter. )
Student : Is there anyone here who has ever heard the Professor’s brain, felt it, touched or smelt it? No one appears to have done so. So, according to the established Rules of Empirical, Stable, Demonstrable Protocol, Science says that you have no brain, sir. With all due respect, sir, how do we then trust your lectures, sir?
(The room was silent. The Professor stared at the student, his face unfathomable.)
Professor: I guess you’ll have to take them on faith, son.
Student : That is it sir … Exactly ! The link between man & GOD is FAITH. That is all that keeps things alive and moving.
P.S.
I believe you have enjoyed the conversation. And if so, you’ll probably want your friends / colleagues to enjoy the same, won’t you?
Forward this to increase their knowledge … or FAITH.
By the way, that student was EINSTEIN.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Mãe, mulher e profissional
Este fim-de-semana pude desempenhar, uma vez mais, um papel parecido àquele que as mães representam. Não se lhe chega aos calcanhares, mas é o mais próximo que, por agora, posso arranjar. ;)
Nem de propósito, hoje à hora de almoço descobri um texto fantástico enquanto vagueava na net. Ao que consta, é um excerto do livro "Não Há Famílias Perfeitas - Mulheres, Mães e Desabafos", de Marta Gaultier (e prefaciado pelo meu rico Professor).
Achei-o tão verdadeiro porque, embora ainda não seja mãe, não posso deixar de me rever naquelas palavras. Prometo tanta coisa a mim mesma, faço planos, monto estratégias e decido como será tudo a partir do momento em que tenha o meu primeiro filho. Verdadeiro e hilariante, portanto. Porque um filho é aquela única coisinha em relação à qual não vale a pena ter ideias fixas, já que nos troca as voltas todas. É uma aventura pelo desconhecido, digo eu...
Claro que toda esta minha vontade de ser mamã vem acrescida de uma certa dose de insegurança. Não quanto ao bebé em si (eu sou praticamente uma matrona, licenciada em criar rapazes!), mas a tudo o que a sua existência implicará no meu casamento e no meu trabalho. Como é que eu vou conseguir conjugar tudo? Como é que se amamenta e se muda fraldas e se limpa narizes ranhosos e ainda assim se consegue ser sexy para o marido no final do dia? Como é que vou perder noites de sono por causa de um bebé chorão (Deus me proteja e guarde!) e depois conseguir estar "fresca e fofa" às 09h00 da manhã para um julgamento? Já para não falar no facto de que não poderei tirar uma verdadeira licença de maternidade... Contingências de se ser profissional liberal: não trabalha, não ganha. :P
Mas sabem que mais? Nunca tive medo de desafios. Bring it on!
Juro ter os meus filhos penteados, limpos, bem vestidos, unhas cortadas, vacinas a tempo.
Juro brincar com eles, ser uma mãe divertida, não andar em cima deles, ter vida própria.
Juro garantir que aprendem e fazem os trabalhos de casa.
Juro esclarecer dúvidas, nunca ir buscá-los depois das seis, dar recados na escola, receber recados da escola, fazer os poemas que a escola pede, fazer os fatos de Carnaval biodegradáveis que a escola pede, mandar dinheiro para o planetário, falar com os professores, falar com as educadoras, festejar aniversários no dia com bolos sem creme (como a escola pede), festejar outro aniversário, noutro dia animado e divertido, com convites, balões à entrada, chapelinhos, bolos com Smarties.
Juro comprar presentes para colegas aniversariantes, levá-los às festas, esperar duas horas na rua, voltar a buscá-los.
Juro saber lidar com as birras, controlar as birras, inscrevê-los num desporto, acompanhá-los ao desporto, ter um cartão para o desporto, vesti-los para o desporto, ver o desporto, tomar conta do bebé durante o desporto, bater palmas ao desporto, pagar o desporto.
Juro escrever cartas ao Pai Natal, escrevê-las com canetas coloridas, estrelinhas à volta, mascarar-me de Pai Natal, deixar bolachinhas para alimentar o Pai Natal, de manhã limpar as migalhas deixadas pelo Pai Natal.
Juro dar banho e pôr sempre creme, mudar camas encharcadas, esfregar colchões encharcados, deixá-los ao sol, não gritar com crianças que encharcam camas, acordar às sete da manhã aos domingos, ter antiderrapante na banheira, lavar dentes, ensinar a lavar dentes, cortar bifes, ensinar a cortar bifes, tirar cotovelos de cima da mesa, atar sapatos, ensinar a atar sapatos, tirar cebola do arroz, ter babetes impermeáveis, ler histórias, fazer vozes, ensinar músicas, “põe o ovo lá no buraquinho”, explicar as instruções dos jogos, ir aos baloiços, empurrar os baloiços, ensinar a não ter medo dos baloiços, “raspam, raspam, raspam”.
Juro comprar trotinetas, bicicletas com rodas, bicicletas sem rodas, ténis com rodinhas, skates, lanternas, CDs do Panda, Barbies executivas, calças rotas.
Juro dar semanadas, ensinar a gerir, ser justa, transmitir valores, valorizá-los, promover bons sentimentos, alimentar a criatividade, fazer aerossóis, e mais aerossóis, outra vez aerossol, ter Ventilan, conseguir atestado médico para voltarem à escola, evitar o excesso de televisão e chocolates.
Juro não gritar, não lhes bater, não perder a cabeça, ir a sítios giros, estar atenta às companhias, fazer uma alimentação variada, cozer legumes, ensiná-los a gostar de legumes, verificar se puxam o autoclismo, ensinar a limpar o rabo, verificar se o rabo está limpo, ensinar a limpar o pingo, a pôr a tampa para baixo, a assoar.
Juro pôr casacos quentes, gorros, limpar ouvidos, ter os brinquedos arrumados, ter os brinquedos por caixas, ter as caixas por temas, ter os temas actualizados, fazê-los cumprimentar as pessoas, garantir que não gritam, que fazem amigos, pô-los no penico, com amor.
Juro fazer bem o meu trabalho, evoluir profissionalmente, ser humilde, almoçar com colegas, rir com colegas, ter espírito de equipa, ser útil, prestável, ter presença, ter uma presença agradável.
Juro ter a casa arrumada, a cheirar a limpo, aquecida, moderna, com design, velas de cheiro, centro de mesa, plantas, regar as plantas, ter quadros na parede, ter os quadros direitos na parede.
Juro amar a minha casa, aproveitar a minha casa, ter gosto em cozinhar, surpreender, ter pão fresco.
Juro convidar amigos, saber receber, fazer tudo numa hora, quase sem se reparar, aperitivos, Ervas da Provença, chão limpo, cantos limpos, sumos, sobremesas, chocolate quente para pôr em cima, cozinha impecável, abrir o vinho uma hora antes, Nespresso.
Juro ser leve, despachada, não fazer dramas. Juro ter o frigorífico arrumado, sal e abrilhantador, fruta, iogurtes com pedaços, nunca deixar faltar leite, detergente, maçãs.
Juro ter uma boa pessoa a trabalhar lá em casa, que trate bem as crianças, que as lave atrás das orelhas, que passe a ferro num ápice, mal paga, um bom negócio.
Juro ser sexy, gira, estar sempre gira, vestir-me bem, ter um rabo brasileiro, fazer sexo, comprar algemas.
Juro ser companheira do meu marido, ser jovem para o meu marido, ser fresca para o meu marido, seduzir o meu marido, pôr batom para o meu marido, estar sempre pronta, botas leopardo, ter aperitivos para o meu marido, ignorar os seus gritos com os miúdos, ver o canal de notícias.
Juro dançar, pintar as unhas, ter charme, ser fiel, ter o cabelo sedoso, pele brilhante, dentes brancos, comer saladas, beber água, fumar pouco, só para o estilo, conhecer a forma mais moderna de fazer um rabo-de-cavalo, pôr creme nos cotovelos, ter soutiens sem alças, soutiens com as alças juntas para certos tops, soutiens com alças giras quando é para se verem, calças brancas que não sejam transparentes, camisas transparentes que não sejam ordinárias, saias ordinárias que só pareçam modernas.
Juro controlar o humor antes da menstruação, ter classe, viajar, ser uma boa companhia, visitar os meus avós, aprender com eles, levar-lhes os bisnetos, jantar nos meus pais, não me importar que dêem sombrinhas de chocolate ao netos, não me importar que os deixem jantar de prato no colo.
Juro ter tempo, não me queixar, ser divertida, boa amiga, conciliadora, ouvir desabafos, desabafar, chorar só quando é preciso.
Juro não ser parvinha, embirrenta, ciumenta, mole.
Juro ser feliz, ter graça, inovar, sair com amigos, ler, ser culta, esperta, rápida, solidária, bem disposta, optimista, interessante.
Juro solenemente.
Juro solenemente.
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