sábado, 22 de junho de 2013

Nunca julguem um livro pela capa

Apanhei este vídeo hoje no Facebook.
Vejam. Por favor, vejam!



É da boca do povo que se ouve quais são as verdadeiras necessidades de um Estado. Portugal também não precisava daqueles estádios todos em 2004 e a verdade é que foram construídos. Se não tivessem gasto aquele dinheiro, se calhar o Governo (não necessariamente o actual; isto começou com o anterior - é uma herança envenenada) não tinha tido necessidade de fazer os cortes que fez. O facto é que, 9 anos depois, e umas quantas asneiras seguidas, temos muitos portugueses a passar fome. O que é absolutamente vergonhoso quando temos acesso aos valores que ganham os elementos da classe política.Têm razão aqueles que dizem que o português não levanta o cú da cama para ir lutar pelo que é seu (mas a verdade é que, quando o faz, leva porrada da bófia à moda dos regimes totalitaristas). O que me faz imensa confusão. Quando é que isso começou a ser assim? Um país que descobriu meio mundo; que foi dono de metade desse mesmo mundo enquanto a Espanha detinha a outra metade; um país que teve tantas colónias; um país que conseguiu matar o rei e seu herdeiro e assim implantar a República em 1910; um país que com a revolução militar de 1974 depôs o Governo e pôs fim à ditadura. Onde está esse espírito português? Foi-se, como D. Sebastião? Não me apetece nada ficar à espera que regresse por entre a neblina no seu lindo cavalo branco...


4 comentários:

  1. Já te disse que desço o radial do Pico do Funcho, e, dia de nevoeiro, a cavalo só para te matar o saudosismo :p

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    1. Eu não quero Dom Sebastião, Corisca!
      Quero governantes com tomates! Ou melhor, sem eles... Manuela Ferreira LEite, volta! Estás perdoada!

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  2. Respostas
    1. É a diferença entre os portugueses e os brasileiros...

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