quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Assar sardinhas logo de manhã?!

Todos nós já acordámos pelo menos uma vez na vida com a música mais estúpida de todos os tempos a ressoar-nos na cabeça, certo?

Adivinhem o que é que o meu subconsciente não pára de cantar em modo repeat?




What the hell is wrong with me?!?! 


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Mean sleep

Já não ouvia isto há séculos, mas recentemente veio-me a melodia à cabeça e nunca mais parei de a cantarolar (inside my own head, claro está; que a voz é de cana rachada).

E o título da canção? Como é que eu chegava lá, diabo? Já tinha sabido até cantá-la de cor, mas isso foi no ano da graça de 2001. E como é que eu tenho a certeza da data? Porque estava no 1° ano de faculdade, a minha vida era uma seca e eu passava os serões de domingo a ver a Operação Triunfo (primeira edição) na RTP1. Num dos programas puseram um casalito a fazer um dueto (agora que penso nisso, bem ao estilo da Fanny e do João M.) com esta canção e eu fiquei vidrada na dita cuja.
E porquê, perguntam-me V. Exas.? Porquê? Porque o meu rico Lenny é metade desta laranja...

Depois de muito remexer na internet, virá-la do avesso e sacudir-lhe o pó, ei-la:


Ai, Lenny, Lenny!!! Que eu não me importava nada de ter sonhos "maus" contigo...



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Personificações de que eu gosto

Os livros gostam de ser amados,
de ser lidos e lembrados
e de crescer com os meninos
com que foram embalados.                        
Os livros têm um sonho:
o de ver outros livros nascer
para que a paixão da leitura
não possa nunca morrer.

  José Jorge Letria

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Morrer português


"Na terça-feira. D. Claudete, 92 anos, saco de compras na mão, vinda do supermercado, finou-se em pleno passeio público, com um AVC fulminante.

D. Claudete vivia sozinha. A irmã, um pouco mais nova, está moribunda no hospital há meses. Resta uma sobrinha, desempregada.

Foi ela que tratou do enterro. D. Claudete tinha uma reforma de 200 euros e nenhuma poupança. O subsídio de funeral foi cortado. A sobrinha, sem dinheiro, teve de optar pelo funeral em campa rasa.

No Alto de São João, vai D. Claudete em seu caixão de pinho, quando um funcionário do cemitério tenta pregar um número identificativo no esquife. O homem da funerária impede-o. “O caixão é para devolver”, diz. O funcionário acompanha então o escasso cortejo, de quatro pessoas, com um pau na mão e em cima o número identificativo.

O padre, por sua vez, pergunta se as quatro pessoas presentes são católicas praticantes. Nenhuma é. O padre decide então que não vai acompanhar o féretro. Um dos presentes explica ao padre, com alguma irritação, que ele está ali por causa da senhora, católica praticante, e não pelos presentes, e que é sua obrigação acompanhar D. Claudete à sua última morada.

O padre permanece na sua recusa, até que a mesma pessoa lhe pergunta quando custa ir até à campa rasa. 150 euros, responde a santa alma. Recebido o dinheiro, o padre decide-se então a avançar.

Há uma escavadora que vai abrindo buracos, que hão de servir de campas rasas, uns a seguir aos outros. Há terra revolvida e, com a chuva, muita lama. Os sapatos enterram-se na lama que há de cobrir os mortos sem posses.

Chegada à sua última morada, D. Claudete é retirada do caixão e colocada no fundo da campa, através de cordas. O padre, contrariado, lembra que do pó viemos e ao pó voltaremos. Os coveiros cobrem rapidamente de terra D. Claudete. O funcionário espeta o pau com o número da campa de D. Claudete. Ao lado, outras cinco covas esperam os seus destinatários. A escavadora não para. Paf! Paf! Paf! Contas por alto, só nesse dia havia 45 covas aguardando os donos a quem o progresso da nação não bafejou.

O homem da funerária leva o caixão para futuros interessados. Um amigo da sobrinha desempregada paga parte dos 1100 euros que custa, ainda assim, um funeral em campa rasa.

Está uma chuva miudinha. Os sapatos estão cheios de lama. Os quatro acompanhantes de D. Claudete regressam lentamente à vida. Entre eles, não está o ministro das Finanças, que não foi ao enterro porque não conhecia D. Claudete, nem conhece milhares de outras D. Claudetes que, um dia destes, se vão finar subitamente no passeio público ou em casa na solidão. E que só poderão ser enterradas em campa rasa, porque o subsídio de funeral foi cortado e já nem chega para tanto."


Por Nicolau Santos




Um enterro "a corpo frio" (recordemos que o caixão serviu apenas de meio de transporte até à cova, tendo sido devolvido de imediato para ser depois reutilizado com outro desgraçado qualquer), com uma centena paga ao padre e uma milena aos gajos da funerária. Deve ser giro morrer em Portugal quando se é pobre...


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Contas de "sumir"

Fluoxetina + Mirtazapina + Diazepam 
=
 Prozac + Remeron + Valium 
eu não me consigo levantar

(...)





quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A razão pela qual mantenho certas amizades no Facebook

Para ler coisas destas.

A propósito de uma fotografia em que duas amigas posam abraçadas e com ar feliz, estes são os comentários deixados pelas próprias:





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